Você vive (ou não) a “SOLIDÃO A DOIS”?
Você vive (ou não) a “SOLIDÃO A DOIS”?
Um número cada vez maior de mulheres está se divorciando e pondo um fim em casamentos infelizes, por não aceitarem mais a posição de esposa traída ou daquela que só fica com as migalhas de atenção, de amor e de sexo.
Por outro lado, muitas mulheres permanecem em casamentos infelizes porque alegam que, especialmente após os 40 anos, é quase impossível encontrar um homem disponível no mercado.
Elas preferem ter um companheiro, ainda que pela metade, do que se sentirem sozinhas, rejeitadas e fracassadas.
Muitas dizem que não se separam porque não querem que os filhos sofram, porque acreditam que com o tempo, todo casamento é assim mesmo, ou que mulher sozinha é estigmatizada como fracassada, ou se sentem velhas para recomeçar.
E algumas alimentam a cultura do “sou infeliz, mas tenho marido”.
De acordo com as pesquisas da antropóloga Mirian Goldenberg, muitas mulheres estão insatisfeitas com seus casamentos.
Elas sentem falta de escuta, de conversa, de atenção, de reconhecimento, e, principalmente, de intimidade e confiança.
Algumas ainda dizem que “falta tudo”.
“Tenho observado casamentos que parecem um permanente jogo de dominação.
Com suas “brincadeiras”, críticas e implicâncias, muitos casais sentem prazer em envergonhar, humilhar e desvalorizar o parceiro, até mesmo publicamente. Em vez de companheiros, transformam-se em adversários que conseguem destruir a autoestima e a paz do outro”
escreveu @miriangoldenberg em “A arte de gozar”.
“Mas acredito que, quando se tem intimidade e confiança, as chances do relacionamento ser bom é muito maior. “
E você, como percebe no seu círculo de amigas e amigos essa questão?
As mulheres estão preferindo viver “a solidão a dois” ou estão se libertando de casamentos infelizes?
Texto baseado no livro A ARTE DE GOZAR da antropóloga e pesquisadora @miriangoldenberg
Patrícia Ceola