Perdoe-se! Abandone o fardo da culpa
Perdoe-se! Abandone o fardo da culpa
Chega de passar noites em claro remoendo aquelas situações, você precisa fazer as pazes com as escolhas que não saíram conforme o idealizado.
Para isto, basta você imaginar que está ouvindo a sua queixa na voz de uma pessoa muito querida. O que você diria a um(a) grande amigo(a) que lhe confessasse: “outra vez estou sofrendo, me envolvi com uma pessoa que me fez acreditar que eu era especial, mas foi uma grande cilada, estou me odiando por ter sido tão ingênuo(a)”.
Eu imagino que você diria mais ou menos isto: “amigo(a), não fique assim, você foi apenas humano(a). Você permitiu aquele vínculo porque quis dar uma chance ao amor, tudo parecia favorável, não tinha como você prever que o desfecho seria tão decepcionante. Perdoe-se, qualquer pessoa está sujeita a passar por isso, guarde o aprendizado e cure o seu coração”.
Então, se você é capaz de ser tão generosa e empática com seus amigos e até com um estranho, por que não pode usar essa compaixão consigo? Você pode dizer a si mesmo(a) as palavras que diria a alguém em sua situação. Você é tão humano e vulnerável quanto os outros, sabia?
Precisamos quebrar os cadeados mentais que nos prendem às escolhas equivocadas. Não temos bola de cristal para adivinhar que estaríamos metendo os pés pelas mãos. Ficar remoendo tudo o que deu errado, com centenas de “e se” não vai nos levar a lugar algum, o que foi feito está consumado, não podemos mudar uma vírgula, está sacramentado. Mas podemos ressignificar a forma de olhar aquela vivência.
Você fez o que foi capaz de fazer, com os recursos emocionais que possuía. Vida que segue, você não pode ficar estacionado lá no passado. Há momentos em que temos que ter a audácia de rir de nós mesmos, e dizer: cara, como você foi ingênuo(a), hein!? Mas você continua sendo incrível, tá tudo bem!
Eu citei um exemplo de decepção amorosa, mas esse texto se aplica a toda e qualquer experiência que nos gere arrependimento e frustração. Perdoe-se!
Ivonete Rosa
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