Um caso de amor chamado Pole Dance (parte 01)

Um caso de amor chamado Pole Dance (parte 01)

Lembro da minha primeira aula de pole dance há 4 anos…
Fui até o estúdio sozinha, sem conhecer ninguém, morrendo de vergonha. Sem saber o que esperar.

Pensei: Será que lá só tem mulheres muito mais jovens do que eu? Mulheres lindas? Sensuais? É uma dança de boate? Um esporte?

Enfim, fui cheia de Pré-conceitos mas com uma curiosidade imensa de tentar algo novo, de fazer uma atividade que pudesse trabalhar meu lado feminino e que pudesse desafiar meu corpo.

Foi amor ao primeiro contato com a barra.

Estar ali me colocou perante diferentes desafios: ter a coragem de estar diante de um espelho enorme e ter que olhar (olhar de verdade) para mim mesma, fazer movimentos que até então desconhecia; exercer uma feminilidade que até então estava escondida por trás de uma mulher imersa e contaminada pelo universo masculino dos negócios; lidar com o medo da exposição (sem fotos por favor), encarar o preconceito que essa atividade possui (quem faz pole dance “boa sujeita” não é) e a questão da idade (está se achando mocinha é?).

Foi uma enxurrada de quebra de paradigmas.

Em pouco tempo descobri que somos muito mais capazes do que imaginamos.

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Uma publicação compartilhada por Patrícia Sávio Ceola (@50.cinquentando)

Que idade, peso ou tamanho não importam; que o nosso CORPO é capaz de fazer coisas incríveis mesmo com limitações físicas (sim, é real) que estar entre MULHERES tão diferentes que se apoiam sem competitividade é extremamente acolhedor e nos impulsiona a realizar mais e mais…

…que o fato de termos que usar roupa CURTA é para que a pele tenha contato com a barra; que podemos aprender a nos AMAR e a mostrar isso sem vergonha ao mundo inspirando outras mulheres…

…que a sensação de superação a cada aula faz com que a gente tenha motivação para darmos o próximo passo, de errar e tentar mil vezes até conseguirmos; e que o sabor da conquista vai além do momento em que conseguimos realizar um movimento desafiador, o carregamos para a VIDA.

E, acima de tudo, o POLE DANCE me ensinou que não devemos julgar o livro pela capa e nem uma mulher por ter coragem de se entregar à sua ESSÊNCIA. Entregue-se ao que faz seu coração vibrar acima de tudo.

Vamos nessa? 💕

Patrícia Ceola

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